O Sr Mario

24-09-2012 11:38

Senhor Mario

 

 

Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho   caminhoneiro, chega em casa depois   de 20 longos anos de trabalho e, todo orgulhoso,   chama sua esposa para ver   seu lindo caminhão, o primeiro que conseguira   comprar após todos aqueles anos   de sufoco, e a partir daquele dia seria seu próprio  patrão.
 
  Ao chegar à porta de sua casa, encontra seu   filhinho, de 6 anos, martelando   alegremente a lataria do reluzente caminhão.  Irado,   aos berros pergunta o   que o filho estava fazendo e, sem  pestanejar, no
  meio de seu furor, martela   impiedosamente as mãos do  filho, que  se  põem a   chorar sem entender o que
  estava acontecendo.
  A mulher do caminhoneiro, corre em socorro do filho,   mas pouco pôde fazer.   Chorando junto ao filho consegue trazer o marido à    realidade e, juntos o   levam ao hospital, para fazer curativos nos  machucados provocados.
 
  Passadas várias horas de cirurgia, o médico   desconsolado, bastante abatido,   chama os pais e informa que as dilacerações foram de   tão grande extensão que   todos os dedos da criança tiveram que ser amputados,   as que de resto o   menino era forte e tinha resistido bem ao ato   cirúrgico, e vendo os pais   aguardá-lo acordar no quarto.
  Ao acordar, o menino foi só sorrisos e disse ao pai:     - Papai, me desculpe, eu só queria consertar seu
  caminhão, como você  me   ensinou outro dia. Não fique bravo comigo. 
  O pai enternecido, disse que não tinha mais   importância, que já nem estava   mais bravo e que não havia estragado a lataria do   seu caminhão.   Ao que o menino com os olhos radiantes perguntou:   - Quer dizer que não está mais bravo comigo?   - Não - respondeu o pai    - Se estou perdoado, papai, quando meus dedinhos vão
  nascer de novo?
 
  Apesar de forte, esta história tem cunho muito real,   porque na hora do   ímpeto machucamos profundamente quem amamos, e em   muitas das vezes, não   podemos mais "sarar"a ferida que deixamos.   Assim, espero que ao lerem, pensem em suas atitudes   e reflitam para ver o   quanto têm sido impetuosos e, se for possível, mudem
  suas atitudes para   evitar os danos irreversíveis de  seus atos.